Vão fazer um filme baseado no jogo de Pac-man.
Sem sacanagem. É sério.
Vão fazer um FILME sobre o PAC-MAN.
Não, não é primeiro de abril. Clique aqui e leia a notícia, original em inglês.
E depois de ficar estupefato por alguns minutos, tente pensar comigo que raio de roteiro um filme desses poderia ter. Um personagem redondinho, correndo em um labirinto escuro, engolindo pílulas atrás de pílulas e assombrado por fantasmas. Infantil? Terror? Comédia? Trash? Nenhuma das anteriores? Meu Deus.
Isso me lembra um comentário que vi no Slashdot.org uns dez anos atrás, em uma discussão sobre a influência dos videogames no comportamento dos jovens (principalmente no tocante à influenciar a violência): um camarada argumentou que, se os videogames influenciassem os jovens, eles estariam “andando por aí em salas escuras, ouvindo música eletrônica repetitiva e chata, e engolindo pílulas” (obviamente se referindo ao jogo de Pac-man). Imediatamente alguém respondeu: “isso aí não é uma rave?”
Até onde eu saiba, o Uwe Boll não está envolvido no projeto.
“Vídeo-games não influenciam crianças. Quer dizer, se o Pac-man tivesse influenciado a nossa geração, estaríamos todos correndo em salas escuras, mastigando pílulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas.”
(Kristian Wilson, Nintendo Inc; 1989)
Obrigado pela referência!