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Boatos por e-mail

(o título também poderia ser “Meu Milésimo Spam”.)
Responda a esta pergunta: você já recebeu um e-mail de um destes tipos abaixo?

  • Um e-mail sobre uma menininha com câncer, incluindo a foto da pobre menina, avisando que para cada pessoa a quem eu repassar o e-mail uma empresa irá doar alguns reais.
  • Um e-mail avisando que a Fanta Uva dá câncer, que a Coca-Cola já sabe mas não divulga, mas que o dr. Fulano de Tal do Hospital das Clínicas confirma que é verdade e que vários pacientes já morreram.
  • Um e-mail avisando de um novo vírus de computador, terrível, que pode apagar todo o seu sistema, e que é tão sério que a IBM, a Microsoft e até a rede americana de televisão CNN confirmaram que é seríssimo.
  • Um e-mail dizendo que a Motorola está com uma campanha nova, e que se você repassar o e-mail para 20 amigos você irá ganhar, de graça, um celular.

Agora, a segunda pergunta: você acreditou?
Porque não acreditar, não é mesmo? Afinal, mandar um e-mail não dá trabalho nenhum… uns cliques de mouse e pronto. Mas, e se não for verdade? Você estará ajudando a espalhar mais um boato…
Mais algumas perguntas pra fazer você pensar: ao receber uma mensagem dessas, você já pensou em procurar na internet o site do Hospital das Clínicas para ver se ele fala sobre esse tal problema tão sério da Fanta Uva? Já pensou em entrar no site da Motorola do Brasil para ver se, realmente, eles estão dando celulares de graça?
Dificilmente alguém tenta confirmar uma estória dessas antes de passar adiante. Procurar informações dá mais trabalho que repassar o e-mail com um clique apenas.

Identificando boatos

Este tipo de e-mail é chamado de “hoax” (que significa “trote” ou “boato”), e também de “pulha”. O que leva uma pessoa a perder tempo digitando um e-mail de mentira sobre uma pobre menininha com câncer, e ainda por cima anexar uma foto de uma menininha doente na mensagem? Acho que só espírito-de-porco mesmo… mas, mesmo que você pense que ninguém teria coragem de brincar com uma coisa dessas, eu te digo: pode acreditar, tem muita gente fazendo isso na internet. Portanto, pense duas, não, três vezes antes de sair repassando um boato adiante.
Um bom site de referência contra esses trotes virtuais é o www.quatrocantos.com. Lá eles mantêm uma lista sempre atualizadas com os trotes (eles chamam de “pulhas”) mais recentes.
Além disso, eles têm uma página comentando como é fácil identificar uma mensagem falsa. Leia essa página aqui. Por exemplo, sempre desconfie de qualquer e-mail que pede para você repassá-lo a todos os seus amigos, seja qual for o motivo.
Obrigado.

First steps in Lisp

“Lisp é uma linguagem de programação programável.”
— John Foderaro
Estive tendo um pouco de contato com Lisp e Scheme desde ano passado, por conta de um projeto de pós-graduação. Eis algumas impressões minhas sobre a linguagem Lisp.
Sendo um membro do grupo de linguagens chamadas funcionais, Lisp é um pouco diferente das linguagens a que a maioria dos programadores está acostumada. Para um programador acostumado a outras linguagens aprender a programar em Lisp, é preciso uma mudança na forma de raciocinar.
Linguagens de programação ‘comuns’ (também chamadas de imperativas) enfatizam como uma coisa deve ser feita. Linguagens funcionais enfatizam o que deve ser feito. Elas lidam com mais abstrações do que as outras linguagens, que lidam com conceitos mais próximos do “maquinário”.
Um dos recursos mais poderosos de Lisp é a capacidade de manipular dados sob forma de listas. Algumas dessas idéias foram absorvidas pela linguagem Python: vide as funções map() e filter().
Comparison between Python and Lisp: Python for Lisp programmers

Artigo: HLBR – O emprego de uma bridge como IPS para a segurança em redes de computadores

Abstract. HLBR (Hogwash Light BR) is a free/libre IPS, developed in Brazil, based in Jason Larsen’s Hogwash, which captures data directly from layer 2 of the OSI model (link layer). It works as a bridge, being able to detect and handle malicious traffic. HLBR is invisible to attackers, since it doesn’t change the packets’ headers. The project initial goal was to refine Hogwash’s code, in order to make it more functional. Some planned enhancements were already implemented, including the use of regular expressions. This document will describe HLBR’s main features and uses, as well as all the research work done to enhance it and make it an efficient IPS.
Resumo. O HLBR (Hogwash Light BR) é um IPS livre, desenvolvido no Brasil, baseado no Hogwash de Jason Larsen, que colhe dados diretamente na camada 2 do modelo OSI (camada de enlace). Atua como uma bridge, sendo capaz de detectar e tratar tráfego malicioso. O HLBR é invisível aos olhos de um atacante, uma vez que não altera o cabeçalho dos pacotes. O objetivo inicial do projeto foi refinar o código do Hogwash, a fim de torná-lo mais funcional. Uma série de melhorias previstas já foram implementadas, inclusive o uso de expressões regulares. Este documento descreverá as principais características e aplicações do HLBR, bem como toda a pesquisa realizada para aperfeiçoá-lo e torná-lo um IPS eficiente.
Artigo (PDF)