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Lendo Gmail com Gnus & Emacs

"Mãe! Esse cara usa EMACS!"


Estou seguindo o tutorial em http://www.emacswiki.org/emacs/GnusGmail mas já encontrei várias dificuldades. Primeiro, ao usar este trecho indicado no tutorial:

(add-to-list ‘gnus-secondary-select-methods ‘(nnimap “gmail”
(nnimap-address “imap.gmail.com”)
(nnimap-server-port 993)
(nnimap-stream ssl)))

Tive que colocar assim:

(setq gnus-secondary-select-methods ‘(nnimap “gmail”
(nnimap-address “imap.gmail.com”)
(nnimap-server-port 993)
(nnimap-stream ssl)))

Segundo, o emacs reclamava do parâmetro nnimap. Resolvi isso lendo esta mensagem: http://lists.debian.org/debian-user/2001/12/msg00597.html
Basicamente, o trecho acima teve que ser mudado também para:

(setq gnus-secondary-select-methods ‘((nnml “”) (nnimap “gmail”
(nnimap-address “imap.gmail.com”)
(nnimap-server-port 993)
(nnimap-stream ssl))))

Agora aparentemente funciona, mas não aparece um “grupo” de news no gnus referente ao Gmail, só os newsgroups normais que acesso do servidor de news. Continuando a pesquisar…

Things to do in Emacs 22: regexp

Stevey’s Blog Rants: Shiny and New: Emacs 22

It’s just like a normal M-x {query-}replace-regexp, but you’ll prefix any lisp expressions in the replacement string with the sequence `\,’ (i.e., a backslash and a comma). In this case, we match the whole word, and invoke the Emacs-Lisp function `capitalize’ to capitalize the word we just matched:
M-x replace-regexp
Replace regexp: \(\w+\)
Replace regexp with: \,(capitalize \1)

Emacs

Emacs
Retirado da Wikipédia, com adaptações:

O Emacs é um conceituado editor de texto, usado notadamente por programadores e usuários que necessitam desenvolver documentos técnicos, em diversos sistemas operacionais.
A primeira versão do Emacs foi escrita em 1976 por Richard Stallman. Sua versão atual é 22.1 de 2 de junho de 2007.
O Emacs é considerado por muitos o editor de texto mais poderoso que existe. Sua base em Lisp, especificamente num dialeto de Lisp chamado Emacs Lisp, permite que ele se torne configurável ao ponto de se transformar em uma ferramenta de trabalho completa, uma espécie de “canivete suíço” para escritores, analistas e programadores.
Alguns recursos disponíveis no Emacs:

  • Edição colorida e destacada para programação (seja em Lisp, Assembly, HTML, PHP, Python, ShellScript, C, C++ etc. e etc. e etc.)
  • Aceita configurações para comandos de shell (a EShell)
  • Programável em Emacs Lisp
  • Sua flexibilidade faz com que possa rodar dentro dele até mesmo jogos, navegadores web, clientes de e-mail e news e outros programas
  • Tem embutido um programa de inteligência artificial, que simula uma consulta entre o usuário e um psicanalista (sim, é sério).

Para alguém que tente buscar bons editores de texto que sirvam para um programador, o Emacs sempre aparece como um dos indicados, principalmente se você programar para Linux ou em Lisp. Falam que é um editor extremamente poderoso, configurável, customizável, e que pode servidr como uma boa IDE (Integrated Development Environment – Ambiente de Desenvolvimento Integrado) para qualquer linguagem. Contanto, claro, que o usuário se disponha a aprender a operar o editor, cujos comandos chegam a ser quase crípticos. Por exemplo, da primeira vez que você executar o programa e quiser abrir um arquivo, o que você vai fazer? Em um editor “normal” você esperaria encontrar uma barra de menu com um menu “Arquivo”, e dentro dele um item “Abrir”. Bem, não que o Emacs não tenha um menu – ele tem um que pode ser usado no ambiente gráfico, e até no modo caractere, mas o que se espera do usuário é que ele aprenda a combinação de teclas Ctrl+x Ctrl+f para abrir um arquivo.
Emacs em Windows, com o menuUsando Gnus para ler news
Complicação desnecessária? Pode ser, mas o principal argumento a favor disto é que, aprendendo estas combinações de teclas, com o hábito você será mais produtivo, pois o tempo que é gasto pressionando estas teclas é mais rápido que tirar a mão do teclado, pegar o mouse, mover o mouse até o menu, clicar, mover o mouse novamente até o item “Abrir”, e assim por diante. Ainda assim, se você preferir, você pode usar o menu gráfico e até uma pequena barra de botões. Mas tudo no editor é pensado e direcionado ao uso intensivo do teclado.
Falando assim o Emacs soa mais como um vestibular para nerds, só passa quem decorar um milhão de atalhos enigmáticos de teclado. Ou como uma sala de tortura especializada em punir os usuários de mouse, esses hereges que insistem em prestar culto à setinha do mouse ao invés de se render ao mundo dos atalhos de teclado, o único caminho verdadeiro. Mas tudo tem o seu motivo: a seqüência Ctrl+x Ctrl+f fica facilmente ao alcance da mão esquerda, assim como outras seqüências começando com Ctrl+x (são muitas). E depois, mesmo que pareça difícil demais a princípio, há coisas que facilitam muito a vida – tenha em mente que o Emacs não é um editor de texto customizável, ele é um verdadeiro ambiente operacional programável. E as suas capacidades de ser programado para executar tarefas especializadas vão muito além da mera gravação de macros, coisa que outros bons editores têm. Por exemplo, em que outro editor de texto você conseguiria editar seus arquivos, seus códigos-fonte na sua linguagem preferida, compilá-los e debugá-los, e, dentro do mesmo editor, acessar seus e-mails, participar de discussões em um grupo de news, e até mesmo jogar Tetris? (e com essa última descoberta eu cheguei à conclusão de que não sobrou nenhuma fronteira no espaço para o Tetris: se bobear é capaz dele ter sido gravado até no disco dourado do satélite Voyager e estar chegando agora aos confins do universo.)
Tudo isso, claro, se você se dispuser a entender e domesticar o bicho.