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Free/Libre and Open Source Software

DragonFlyBSD

Estou usando Debian GNU/Linux já há cinco anos; andei pensando em testar um sistema BSD. Acabei escolhendo o DragonFly BSD para testar. É baseado no FreeBSD, e o time de desenvolvimento dele está testando alguns conceitos novos em SO. Apesar dos novos conceitos não estarem inteiramente implementados, já funciona bem, e pode ser interessante para aprender alguma coisa em programação de SOs, também.
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Ideas for HLBR

English version below.
Segue abaixo algumas idéias sobre o HLBR… não necessariamente coisas que serão implementadas, apenas idéias soltas.

  • Novos decoders: HTTP e SMTP
    • Disponibilizar vários campos HTTP como testes
    • Decodificação de anexos – base64, binhex etc.
    • Verificação de anexos (outra thread?)
  • Manuseio de sessões
    • Score para sessão. Até 100 a ação afeta apenas o pacote, 127 a sessão toda.
  • Alguma linguagem interpretada para definição de regras?
    • Python, Lisp?
    • Acesso a campos de structs internos…

Some ideas about HLBR… not necessarily stuff that will be implemented, just some random thoughts.

  • New decoders: HTTP, SMTP
    • Make HTTP fields available for tests
    • Attachment decoding – base64, binhex, …
    • Attachment verifying (another thread?)
  • Session handling
    • Session score. Up until 100 the action only affects the packet, 127 affects the entire session.
  • An interpreted language for rule definition?
    • Python, Lisp?
    • Access to internal struct fields…

Entrevista Exclusiva com Eric Raymond

Entrevista Exclusiva com Eric Raymond
Trecho:

ITV: Considerando que a última versão do GPL (GNU General Public Licence) ainda está em desenvolvimento e aguardando contribuições, qual seria a sua colaboração ao projeto?
ESR: Muito pouca, até agora. Eu enviei um único comentário. Mas reformar o GPL não interessa a mim, porque eu já não penso que o licenciamento “viral ao estilo do GPL seja necessário. Acredito que os custos (afugentar usuários corporativos) superam os supostos benefícios. O medo que a maioria dos apoiadores do GPL tem é que sem ele grandes corporações operariam versões fechadas de projetos de código aberto, mas eu acredito que essa estupidez se transformaria em sua própria punição rapidamente. Ademais, eu não acho que nós precisamos da “proteção que o GPL supostamente nos confere.

GPL 3.0

Estou fazendo umas pesquisas sobre licenças de software, e fazendo comparações entre elas. Dentre alguns assuntos interessantes estou vendo as discussões geradas em torno da nova versão da licença GPL, a 3.0. Um artigo interessante que encontrei a respeito: GPL 3.0: A bonfire of the vanities?.
O site BR-Linux.org acabou de publicar este artigo, comentando outro artigo de Neil McAllister que analisa a recente mudança de comportamento da Free Software Foundation, que, em sua opinião, está mudando de promotora do software livre a promotora de “ativismo histérico”. O artigo é interessante, e ao contrário do que o título possa sugerir não se trata de críticas ao software livre, apenas sobre a postura da FSF (que o autor chega a chamar de “Fundamentalist Software Foundation”).
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Dois Softwares Livres

Existem dois movimentos de software livre: um filosófico, o outro técnico.
Isto não significa que existam dois movimentos de software livre completamente separados entre si, nem que não haja uma área de intersecção. Certamente há. Talvez a mistura das duas se apresente com mais freqüência que sua separação.
Mas, para todos os efeitos, qualquer um que sente do lado de fora do software livre como um todo e o observe de fora, tentando apreender o movimento, irá notar (ao menos) dois movimentos – duas forças com sentido e direção – atuando dentro do que chamamos como um todo de comunidade de software livre. Uma força que aponta para a filosofia, a ideologia, que tem por fim último beneficiar seres humanos e suas sociedades e que apregoa a liberdade acima de tudo; e outra que aponta para o desenvolvimento aberto, o compartilhamento livre de código e idéias, que tem por fim último atingir a perfeição tecnológica até onde for possível, tornando a atividade de se transformar pensamentos e idéias em códigos de máquina que dêem forma a essas idéias livres de qualquer forma de restrição. Note que apesar das duas terem fundamento no conceito de liberdade, os objetivos finais diferem. Pouco, diriam alguns, pouco o suficiente para que ambos os objetivos sejam conciliados em um único objetivo e movimento; mas ainda assim o suficiente para que eles também possam ser encarados individualmente e separadamente, em algumas ocasiões.