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Don’t fear the penguins. / Não tema os pingüins.

Entrevista Exclusiva com Eric Raymond

Entrevista Exclusiva com Eric Raymond
Trecho:

ITV: Considerando que a última versão do GPL (GNU General Public Licence) ainda está em desenvolvimento e aguardando contribuições, qual seria a sua colaboração ao projeto?
ESR: Muito pouca, até agora. Eu enviei um único comentário. Mas reformar o GPL não interessa a mim, porque eu já não penso que o licenciamento “viral ao estilo do GPL seja necessário. Acredito que os custos (afugentar usuários corporativos) superam os supostos benefícios. O medo que a maioria dos apoiadores do GPL tem é que sem ele grandes corporações operariam versões fechadas de projetos de código aberto, mas eu acredito que essa estupidez se transformaria em sua própria punição rapidamente. Ademais, eu não acho que nós precisamos da “proteção que o GPL supostamente nos confere.

Moving files under Unix

English version below.
Em um sistema Unix, para copiar muitos arquivos de um diretório para outro (por exemplo, copiar todos os arquivos de uma partição inteira), o comando cp pode não ser o mais indicado: ele pode ter alguns problemas tratando arquivos incomuns, como por exemplo pipes e dispositivos. Nestes casos, o comando tar pode ser mais indicado.
Por exemplo, para copiar todo o conteúdo do diretório /usr e subdiretórios para /mnt :
cd /usr
tar cfp - ./* |(cd /mnt; tar xvfp -)

O parâmetro p garante que as permissões de arquivo serão copiadas e restauradas. Usar – como nome do arquivo faz com que o tar leia/escreva na entrada/saída padrão ao invés de um arquivo normal. Por fim, chamar o segundo comando dentro de () faz com que este seja executado dentro de um ‘subshell’, recebendo em sua entrada padrão a saída do comando anterior, repassada via pipe.
Retirado do artigo Move an Entire File System on a Live Unix System – OSNews.com


In a Unix system, to copy a large amount of files from one directory to another (say, copying all files in a partition), the cp command may not be the best option: it may have some problems handling uncommon files, like pipes and devices. In this case, the tar command can be a better option.
For example, to copy all files from /usr and subdirectories to /mnt :
cd /usr
tar cfp - ./* |(cd /mnt; tar xvfp -)

The parameter p tells tar to preserve the file permissions. Using – as the file name makes tar to read from standard input or write to standard output, instead of a normal file. And since the second command is being called inside (), it is being runned in a \’subshell\’, receiving in its standard input the output from the previous command, sent to it via pipe.
Taken from the article Move an Entire File System on a Live Unix System – OSNews.com

GPL 3.0

Estou fazendo umas pesquisas sobre licenças de software, e fazendo comparações entre elas. Dentre alguns assuntos interessantes estou vendo as discussões geradas em torno da nova versão da licença GPL, a 3.0. Um artigo interessante que encontrei a respeito: GPL 3.0: A bonfire of the vanities?.
O site BR-Linux.org acabou de publicar este artigo, comentando outro artigo de Neil McAllister que analisa a recente mudança de comportamento da Free Software Foundation, que, em sua opinião, está mudando de promotora do software livre a promotora de “ativismo histérico”. O artigo é interessante, e ao contrário do que o título possa sugerir não se trata de críticas ao software livre, apenas sobre a postura da FSF (que o autor chega a chamar de “Fundamentalist Software Foundation”).
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Dois Softwares Livres

Existem dois movimentos de software livre: um filosófico, o outro técnico.
Isto não significa que existam dois movimentos de software livre completamente separados entre si, nem que não haja uma área de intersecção. Certamente há. Talvez a mistura das duas se apresente com mais freqüência que sua separação.
Mas, para todos os efeitos, qualquer um que sente do lado de fora do software livre como um todo e o observe de fora, tentando apreender o movimento, irá notar (ao menos) dois movimentos – duas forças com sentido e direção – atuando dentro do que chamamos como um todo de comunidade de software livre. Uma força que aponta para a filosofia, a ideologia, que tem por fim último beneficiar seres humanos e suas sociedades e que apregoa a liberdade acima de tudo; e outra que aponta para o desenvolvimento aberto, o compartilhamento livre de código e idéias, que tem por fim último atingir a perfeição tecnológica até onde for possível, tornando a atividade de se transformar pensamentos e idéias em códigos de máquina que dêem forma a essas idéias livres de qualquer forma de restrição. Note que apesar das duas terem fundamento no conceito de liberdade, os objetivos finais diferem. Pouco, diriam alguns, pouco o suficiente para que ambos os objetivos sejam conciliados em um único objetivo e movimento; mas ainda assim o suficiente para que eles também possam ser encarados individualmente e separadamente, em algumas ocasiões.

Creating a virtual Linux in Debian using user-mode-linux

English version below.
O programa user-mode-linux (aqui abreviado para uml) deixa você rodar um sistema Linux virtual dentro de outro sistema Linux, que pode ser ligada sistema real através de interfaces de rede virtuais, usando as interfaces de rede ‘tap’. O kernel do sistema virtual roda como se fosse mais um processo dentro do seu sistema, e os processos rodados por este kernel aparecem como subprocessos dele.
The program user-mode-linux (uml for short) lets you run a Linux virtual system inside another Linux, that can be connected to the real system through virtual network adapters, using the network interfaces ‘tap’. The virtual system’s kernel will run as another process in your system, and the processes runned by this kernel will be their subprocesses.
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Palestra sobre Debian GNU/Linux

Screenshot da palestra
Palestra ministrada em julho/2004 com uma visão geral da distribuição Debian GNU/Linux, acompanhada de uma instalação do Debian-CDD-BR (não incluso nos slides). A palestra é bem curta, sendo apenas uma introdução rápida ao sistema.
Download: Arquivo OpenOffice.org Impress (50KB) – também disponível na página do projeto Debian-CDD-BR.
Segue os screenshots da apresentação:
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