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Don’t fear the penguins. / Não tema os pingüins.

GPL 3.0

Estou fazendo umas pesquisas sobre licenças de software, e fazendo comparações entre elas. Dentre alguns assuntos interessantes estou vendo as discussões geradas em torno da nova versão da licença GPL, a 3.0. Um artigo interessante que encontrei a respeito: GPL 3.0: A bonfire of the vanities?.
O site BR-Linux.org acabou de publicar este artigo, comentando outro artigo de Neil McAllister que analisa a recente mudança de comportamento da Free Software Foundation, que, em sua opinião, está mudando de promotora do software livre a promotora de “ativismo histérico”. O artigo é interessante, e ao contrário do que o título possa sugerir não se trata de críticas ao software livre, apenas sobre a postura da FSF (que o autor chega a chamar de “Fundamentalist Software Foundation”).
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Dois Softwares Livres

Existem dois movimentos de software livre: um filosófico, o outro técnico.
Isto não significa que existam dois movimentos de software livre completamente separados entre si, nem que não haja uma área de intersecção. Certamente há. Talvez a mistura das duas se apresente com mais freqüência que sua separação.
Mas, para todos os efeitos, qualquer um que sente do lado de fora do software livre como um todo e o observe de fora, tentando apreender o movimento, irá notar (ao menos) dois movimentos – duas forças com sentido e direção – atuando dentro do que chamamos como um todo de comunidade de software livre. Uma força que aponta para a filosofia, a ideologia, que tem por fim último beneficiar seres humanos e suas sociedades e que apregoa a liberdade acima de tudo; e outra que aponta para o desenvolvimento aberto, o compartilhamento livre de código e idéias, que tem por fim último atingir a perfeição tecnológica até onde for possível, tornando a atividade de se transformar pensamentos e idéias em códigos de máquina que dêem forma a essas idéias livres de qualquer forma de restrição. Note que apesar das duas terem fundamento no conceito de liberdade, os objetivos finais diferem. Pouco, diriam alguns, pouco o suficiente para que ambos os objetivos sejam conciliados em um único objetivo e movimento; mas ainda assim o suficiente para que eles também possam ser encarados individualmente e separadamente, em algumas ocasiões.

Creating a virtual Linux in Debian using user-mode-linux

English version below.
O programa user-mode-linux (aqui abreviado para uml) deixa você rodar um sistema Linux virtual dentro de outro sistema Linux, que pode ser ligada sistema real através de interfaces de rede virtuais, usando as interfaces de rede ‘tap’. O kernel do sistema virtual roda como se fosse mais um processo dentro do seu sistema, e os processos rodados por este kernel aparecem como subprocessos dele.
The program user-mode-linux (uml for short) lets you run a Linux virtual system inside another Linux, that can be connected to the real system through virtual network adapters, using the network interfaces ‘tap’. The virtual system’s kernel will run as another process in your system, and the processes runned by this kernel will be their subprocesses.
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