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Emacs

Emacs
Retirado da Wikipédia, com adaptações:

O Emacs é um conceituado editor de texto, usado notadamente por programadores e usuários que necessitam desenvolver documentos técnicos, em diversos sistemas operacionais.
A primeira versão do Emacs foi escrita em 1976 por Richard Stallman. Sua versão atual é 22.1 de 2 de junho de 2007.
O Emacs é considerado por muitos o editor de texto mais poderoso que existe. Sua base em Lisp, especificamente num dialeto de Lisp chamado Emacs Lisp, permite que ele se torne configurável ao ponto de se transformar em uma ferramenta de trabalho completa, uma espécie de “canivete suíço” para escritores, analistas e programadores.
Alguns recursos disponíveis no Emacs:

  • Edição colorida e destacada para programação (seja em Lisp, Assembly, HTML, PHP, Python, ShellScript, C, C++ etc. e etc. e etc.)
  • Aceita configurações para comandos de shell (a EShell)
  • Programável em Emacs Lisp
  • Sua flexibilidade faz com que possa rodar dentro dele até mesmo jogos, navegadores web, clientes de e-mail e news e outros programas
  • Tem embutido um programa de inteligência artificial, que simula uma consulta entre o usuário e um psicanalista (sim, é sério).

Para alguém que tente buscar bons editores de texto que sirvam para um programador, o Emacs sempre aparece como um dos indicados, principalmente se você programar para Linux ou em Lisp. Falam que é um editor extremamente poderoso, configurável, customizável, e que pode servidr como uma boa IDE (Integrated Development Environment – Ambiente de Desenvolvimento Integrado) para qualquer linguagem. Contanto, claro, que o usuário se disponha a aprender a operar o editor, cujos comandos chegam a ser quase crípticos. Por exemplo, da primeira vez que você executar o programa e quiser abrir um arquivo, o que você vai fazer? Em um editor “normal” você esperaria encontrar uma barra de menu com um menu “Arquivo”, e dentro dele um item “Abrir”. Bem, não que o Emacs não tenha um menu – ele tem um que pode ser usado no ambiente gráfico, e até no modo caractere, mas o que se espera do usuário é que ele aprenda a combinação de teclas Ctrl+x Ctrl+f para abrir um arquivo.
Emacs em Windows, com o menuUsando Gnus para ler news
Complicação desnecessária? Pode ser, mas o principal argumento a favor disto é que, aprendendo estas combinações de teclas, com o hábito você será mais produtivo, pois o tempo que é gasto pressionando estas teclas é mais rápido que tirar a mão do teclado, pegar o mouse, mover o mouse até o menu, clicar, mover o mouse novamente até o item “Abrir”, e assim por diante. Ainda assim, se você preferir, você pode usar o menu gráfico e até uma pequena barra de botões. Mas tudo no editor é pensado e direcionado ao uso intensivo do teclado.
Falando assim o Emacs soa mais como um vestibular para nerds, só passa quem decorar um milhão de atalhos enigmáticos de teclado. Ou como uma sala de tortura especializada em punir os usuários de mouse, esses hereges que insistem em prestar culto à setinha do mouse ao invés de se render ao mundo dos atalhos de teclado, o único caminho verdadeiro. Mas tudo tem o seu motivo: a seqüência Ctrl+x Ctrl+f fica facilmente ao alcance da mão esquerda, assim como outras seqüências começando com Ctrl+x (são muitas). E depois, mesmo que pareça difícil demais a princípio, há coisas que facilitam muito a vida – tenha em mente que o Emacs não é um editor de texto customizável, ele é um verdadeiro ambiente operacional programável. E as suas capacidades de ser programado para executar tarefas especializadas vão muito além da mera gravação de macros, coisa que outros bons editores têm. Por exemplo, em que outro editor de texto você conseguiria editar seus arquivos, seus códigos-fonte na sua linguagem preferida, compilá-los e debugá-los, e, dentro do mesmo editor, acessar seus e-mails, participar de discussões em um grupo de news, e até mesmo jogar Tetris? (e com essa última descoberta eu cheguei à conclusão de que não sobrou nenhuma fronteira no espaço para o Tetris: se bobear é capaz dele ter sido gravado até no disco dourado do satélite Voyager e estar chegando agora aos confins do universo.)
Tudo isso, claro, se você se dispuser a entender e domesticar o bicho.

Porque Livre?

Ontem dei uma palestra sobre software livre e de código aberto no I Encontro Nacional do GITEC, ocorrido na sede do Interlegis, que é um programa desenvolvido pelo Senado Federal para modernização e integração do poder Legislativo.
A palestra foi uma espécie de “condensado” de algumas aulas que dou na Pós em Software Livre do Instituto Fátima. O título é ambíguo de propósito; pode ser entendido como “porque usar, ou se interessar por, software livre?” ou como “porque (ou para que) um software é livre?”.
Está disponível para download na página de aulas e palestras.

Ajude a divulgar a lista brasileira de equipamentos e serviços compatíveis com Linux

…e concorra a MP4 e MP3 players, mochilas Targus, períodos de VoIP grátis e até a ventiladores USB – além de contribuir automaticamente para doações para a Wikipedia e o WordPress! O BR-Linux coletou mais de 12.000 registros de compatibilidade de equipamentos e serviços (webcams, scanners, notebooks, …) na sua Pesquisa Nacional de Compatibilidade 2007, e agora convida a comunidade a ajudar a divulgar o resultado. Veja as regras da promoção no BR-Linux e ajude a divulgar – quanto mais divulgação, maior será a doação do BR-Linux à Wikipedia e ao WordPress.

Entrevista de Linus Torvalds à Computer World

O finlandês Linus Torvalds tinha apenas 22 anos quando, em 1991, decidiu compartilhar com amigos e programadores o sistema operacional que havia criado: o Linux. Aquele estudante de ciência da computação da Universidade de Helsinque não imaginava a reviravolta que aquela decisão iria deslanchar no mundo da TI. Nesta entrevista exclusiva feita por e-mail, o guru da comunidade do Software Livre revela as razões que o levaram a abrir seu código-fonte, afirma que a Microsoft é irrelevante e que o futuro pertence ao Código Aberto.

http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/08/09/idgnoticia.2007-07-18.5493239809/

2º ESLIF – Encontro de Software Livre do Instituto Superior Fátima

O 2º ESLIF – Encontro de Software Livre do Instituto Superior Fátima – ocorrerá em 07/07/2007. Veja a grade de palestras aqui ou clique no banner abaixo para entrar no site do evento.

2º ESLIF (Encontro de Software Livre do Instituto Superior Fátima)

Update: fotos do evento em http://df.softwarelivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=180&Itemid=1

Dez Coisas que você não sabia sobre Open-Source

Dez Coisas que você não sabia sobre Open-Source | DropsTech.org
Alguns trechos:

…O open-source antecede o software proprietário… Nos primeiros dias da computação, quando os computadores centrais eram entregues em caminhões, as companhias forneciam o software [incluindo o código fonte!] e de fato era esperados que fossem modificados.
…Open SSL manteve a criptografia disponível para todo mundo…
…O altruísmo não é a única razão por que as pessoas contribuem para software open-source…

Comparando ODF e OpenXML | BrOffice.org

Com o surgimento do OpenOffice.org como alternativa viável às suítes de escritório proprietárias, começou-se uma “guerra velada” entre padrões de formatos de arquivos, um sendo o ODF – formato usando nativamente pelo OpenOffice.org (e BrOffice.org), que é um formato aberto, desenvolvido com o uso de padrões abertos pré-existentes, e o formato OOXML, criado pela Microsoft para ser um formato “aberto” baseado em XML, mas derivado da evolução de sua própria suíte, o Microsoft Office.
À parte as discussões sobre a “guerra” entre os formatos, sua adoção pelo mercado e as filosofias ou nível de abertura por trás de cada um, em poucos lugares se vê uma discussão sobre as diferenças técnicas entre os dois, ao nível de comparação de tags XML. O artigo Comparando ODF e OpenXML, do site BrOffice.org, traz um link para um paper que distute estas diferenças técnicas entre os dois formatos.

Squeak e Smalltalk no OLPC

Tirado da notícia Fisl – relato inicial e apanhado geral da primeira manhã do evento, do site br-linux.org:

…Mas pra começo, que dei uma passada voando pelo pavilhão, me diverti horrores com a criançada no estande da OLPC.

Nota: OLPC é o projeto “One Laptop Per Child”, Um Computador por Criança, que visa criar uma espécie de mini-notebooks a custo ao redor de 100 dólares para distribuir a estudantes da rede pública de ensino – tente pensar nestas máquinas como “pequenos cadernos eletrônicos”, ao invés de “vão dar notebooks de graça a crianças”; a idéia do projeto está muito além disso.

Sim, pode ser que não de certo, pode ser que dê muito cero, mas que é muito bom ver crianças brincando com interfaces inteligentes (Squeak, pra quem não conhece um smalltalk simples e perfeito para alimentar a fome de conhecimento dos nossos guris e gurias novinhos :-), e vendo que o “brinquedo” funciona.

Squeak e Smalltalk…
Conheci o Squeak uns anos atrás, quando fiquei curioso em conhecer a linguagem Smalltalk e saber como seria uma linguagem orientada a objetos ‘pura’. Achei a linguagem muito interessante, mas mais ainda o projeto Squeak e o fato de ele ser usado, principalmente, para ensinar princípios de computação e programação para crianças – vejam em http://squeakland.org/ , isto já existia muito tempo antes do OLPC ser sequer cogitado. O ambiente Squeak é inteiramente interativo, todo e qualquer objeto pode ser editado, remodelado, programado, ter eventos criados e assim por diante (*todo* e qualquer objeto, até a barra de título de uma janela, os botõezinhos de maximizar/minimizar, e até um label de texto qualquer dentro da janela).
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