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Pac-man, o filme

Pac-man ao vivo.Vão fazer um filme baseado no jogo de Pac-man.
Sem sacanagem. É sério.
Vão fazer um FILME sobre o PAC-MAN.
Não, não é primeiro de abril. Clique aqui e leia a notícia, original em inglês.
E depois de ficar estupefato por alguns minutos, tente pensar comigo que raio de roteiro um filme desses poderia ter. Um personagem redondinho, correndo em um labirinto escuro, engolindo pílulas atrás de pílulas e assombrado por fantasmas. Infantil? Terror? Comédia? Trash? Nenhuma das anteriores? Meu Deus.
Isso me lembra um comentário que vi no Slashdot.org uns dez anos atrás, em uma discussão sobre a influência dos videogames no comportamento dos jovens (principalmente no tocante à influenciar a violência): um camarada argumentou que, se os videogames influenciassem os jovens, eles estariam “andando por aí em salas escuras, ouvindo música eletrônica repetitiva e chata, e engolindo pílulas” (obviamente se referindo ao jogo de Pac-man). Imediatamente alguém respondeu: “isso aí não é uma rave?”
Até onde eu saiba, o Uwe Boll não está envolvido no projeto.

Your files, TRON and text adventures

English version below.
Gruta de Maquiné - MSX
Já jogou adventures de texto? Foram alguns dos primeiros jogos a surgirem nos computadores, e mesmo com a evolução das capacidades gráficas dos computadores, os adventures continuaram a ser jogados, ora mistos de texto e gráficos ora apenas gráficos.
Para quem não sabe o que é: adventures de texto eram jogos aonde você, o jogador, interagia com o jogo digitando comandos. Algo mais ou menos assim: imagine que seu personagem no jogo estava em uma sala, o jogo te daria uma mensagem do tipo:

Você está em uma sala verde. Tem uma mesa no centro da sala com um vaso em cima. Há uma porta para o norte e um corredor para o leste.

Deste ponto em diante, você poderia digitar o comando leste, que faria seu personagem andar pelo corredor, entrar em um novo ambiente e novamente o jogo iria imprimir a descrição desse ambiente na tela. Também seria possível interagir com os objetos dos ambientes, com comandos como pegue faca, abra porta, ou coloque vaso no pedestal. E assim podia-se viver aventuras que iam desde mundos de fantasia ou ficção científica até estórias de terror e ação.
Com o avançar da tecnologia, estes jogos ganharam imagens, e aos poucos foram se tornando cada vez mais gráficos, até o ponto em que não era mais preciso nem digitar os comandos: bastava ir apontando os objetos na tela e escolhendo as ações, clicando em menus com verbos ou em ícones. Os jogos desta categoria mais conhecidos na década de 90 eram os da LucasArts, que fez história com seu primeiro adventure totalmente gráfico, o Maniac Mansion, depois seguido de pérolas como a série Ilha dos Macacos (quem tiver interesse em jogar essas pérolas hoje em dia, conheça o projeto ScummVM).
Ilha dos Macacos 2
E o que tem TRON a ver com isso? TRON foi um filme de ficção dos estúdios Disney lançado em 1982, o primeiro filme a usar extensivamente imagens criadas por computador. Claro que elas não se comparam nem de longe e com a luz apagada com os efeitos de hoje em dia, mas o mais interessante em TRON era a história: o protagonista era digitalizado e inserido dentro do sistema de um grande computador, entrando em um mundo ficcional onde os programas apareciam como pessoas, com pensamentos e emoções, e que era regido por mão de ferro pelo sistema operacional tirano, o MCP (qualquer semelhança com o mais moderno Matrix não deve ser mera coincidência…) Ainda hoje é um dos meus filmes preferidos, por mostrar parte do “mundo” com o qual convivo, como programador, como um mundo visível, fantástico e intrigante. Me chamem de nostálgico, mas eu prefiro a caracterização dos programas como entidades vivas em TRON às de Matrix…
Cena de TRON
Enfim, e daí com jogos adventures e TRON? Bem, eu estava lembrando de um e de outro, e daí lembrei de uma cena em TRON onde o personagem principal chega em uma cidade dentro do sistema, e vê um monte de “pessoas” vestidas de forma diferente que os outros programas, com roupas esquisitas, cheios de adereços… daí ele pergunta quem são aqueles caras esquisitos, e o outro programa responde “são bases de dados”. Quer dizer, no mundo de TRON até os arquivos seriam como entidades, só que com propriedades diferentes dos programas, e pelo visto menos ativos. E de repente pensei numa idéia… e que tal um jogo adventure (não precisa nem ser de texto, pode ser gráfico e em 3D mesmo), ambientado num mundo parecido com o de TRON, o interior de um sistema de computador, mas onde este jogo seria dinâmico, criado de acordo com o sistema que você está usando no seu computador, e até mesmo com os seus arquivos? Imagina só… você começa num grande salão que é na verdade o seu diretório de arquivos, o sistema te mostra uma grande sala chamada “salão principal” ou algo assim. O jogo escaneia os arquivos no seu diretório, alguns arquivos seriam selecionados para aparecerem como entidades vivas dentro do jogo… arquivos de texto e documentos seriam escaneados, e suas palavras seriam usados como diálogo pelas entidades respectivas. Arquivos de imagem seriam usados como elementos de decoração do ambiente, e de música como músicas e sons de fundo. Os subdiretórios seriam outras salas, seguindo as portas do salão principal se entraria nessas salas, que teriam portas para outros subdiretórios e por aí vai; para ganhar acesso a essas salas não bastaria simplesmente andar por elas, digamos que o acesso estaria barrado e você teria que interagir com as tais entidades para conseguir informações, ferramentas ou permissões para avançar no jogo. Agora, quanto ao que estas entidades desejam que você faça ou quais dificuldades elas impõem… isso seria baseado no tipo de arquivo, no conteúdo desse arquivo (seria mais fácil fazer isso com documentos de texto), de forma dinâmica e inteligente. A cada partida o jogo seria diferente, e completamente diferente de um usuário e de um computador para outro. Quanto ao objetivo do jogo eu não sei, mas certamente seria mais explorativo do que um jogo normal, quem sabe filosófico…
(em tempo: há alguns anos atrás um bom jogo em 3D foi feito baseado no filme TRON, chama-se TRON 2.0)


Gruta de Maquiné - MSX
Have you ever played an adventure game (also called interactive fiction)? They were among the first computer games, and even today there are some people who find these games fun. No need to say that they evolved together with the computer hardware, so there came to be adventure games with text and images, and even with only images.
To those that don’t know what I’m talking about: adventure games were played through typed commands. Think this: you’re playing a game where your character was in a room, so the game would print a message like this:

You are in a green room. There are a table in the center of this room and a jar on the table. There are a door to north and a corridor that goes east.

From here onwards, you could type the command east, moving your character through the corridor, so he would enter a new room and the game would print that new room’s description. You could also interact with the objects in the current room, with commands like get knife, open door, or put jar on altar. And this way one could play adventures that ranged from fantasy worlds to sci-fi to horror stories and action.
As the technology advanced, these games were upgraded with graphical capabilities, and become more and more graphical, until the point that one didn’t need even to type commands: just pointing and clicking the objects in the screen, and selecting actions in menus with verbs or icons. The most famous adventure games in the 90s were from LucasArts, which first totally graphical adventure game, Maniac Mansion, made it instantly world-famous. Maniac Mansion was followed by other fine games such the Monkey Island series. (if you want to play those old games in your computer today, please see the project ScummVM).
Monkey Island 2
…translate the rest later…
E o que tem TRON a ver com isso? TRON foi um filme de ficção dos estúdios Disney lançado em 1982, o primeiro filme a usar extensivamente imagens criadas por computador. Claro que elas não se comparam nem de longe e com a luz apagada com os efeitos de hoje em dia, mas o mais interessante em TRON era a história: o protagonista era digitalizado e inserido dentro do sistema de um grande computador, entrando em um mundo ficcional onde os programas apareciam como pessoas, com pensamentos e emoções, e que era regido por mão de ferro pelo sistema operacional tirano, o MCP (qualquer semelhança com o mais moderno Matrix não deve ser mera coincidência…) Ainda hoje é um dos meus filmes preferidos, por mostrar parte do “mundo” com o qual convivo, como programador, como um mundo visível, fantástico e intrigante. Me chamem de nostálgico, mas eu prefiro a caracterização dos programas como entidades vivas em TRON às de Matrix…
Cena de TRON
Enfim, e daí com jogos adventures e TRON? Bem, eu estava lembrando de um e de outro, e daí lembrei de uma cena em TRON onde o personagem principal chega em uma cidade dentro do sistema, e vê um monte de “pessoas” vestidas de forma diferente que os outros programas, com roupas esquisitas, cheios de adereços… daí ele pergunta quem são aqueles caras esquisitos, e o outro programa responde “são bases de dados”. Quer dizer, no mundo de TRON até os arquivos seriam como entidades, só que com propriedades diferentes dos programas, e pelo visto menos ativos. E de repente pensei numa idéia… e que tal um jogo adventure (não precisa nem ser de texto, pode ser gráfico e em 3D mesmo), ambientado num mundo parecido com o de TRON, o interior de um sistema de computador, mas onde este jogo seria dinâmico, criado de acordo com o sistema que você está usando no seu computador, e até mesmo com os seus arquivos? Imagina só… você começa num grande salão que é na verdade o seu diretório de arquivos, o sistema te mostra uma grande sala chamada “salão principal” ou algo assim. O jogo escaneia os arquivos no seu diretório, alguns arquivos seriam selecionados para aparecerem como entidades vivas dentro do jogo… arquivos de texto e documentos seriam escaneados, e suas palavras seriam usados como diálogo pelas entidades respectivas. Arquivos de imagem seriam usados como elementos de decoração do ambiente, e de música como músicas e sons de fundo. Os subdiretórios seriam outras salas, seguindo as portas do salão principal se entraria nessas salas, que teriam portas para outros subdiretórios e por aí vai; para ganhar acesso a essas salas não bastaria simplesmente andar por elas, digamos que o acesso estaria barrado e você teria que interagir com as tais entidades para conseguir informações, ferramentas ou permissões para avançar no jogo. Agora, quanto ao que estas entidades desejam que você faça ou quais dificuldades elas impõem… isso seria baseado no tipo de arquivo, no conteúdo desse arquivo (seria mais fácil fazer isso com documentos de texto), de forma dinâmica e inteligente. A cada partida o jogo seria diferente, e completamente diferente de um usuário e de um computador para outro. Quanto ao objetivo do jogo eu não sei, mas certamente seria mais explorativo do que um jogo normal, quem sabe filosófico…
(em tempo: há alguns anos atrás um bom jogo em 3D foi feito baseado no filme TRON, chama-se TRON 2.0)

WordPress theme: I Miss the Pixels 0.3

English version below.
Para os saudosistas dos gráficos de jogos do Atari 2600 e do Odyssey2. Com este update ele parece estável o suficiente para ser usado no meu blog, e tem suporte a widgets, com três barras – duas laterais e uma no cabeçalho.


For the ones who still miss the graphics of the old consoles Atari 2600 and Odyssey2. With this update it now seems stable enough to be used in my blog, and it now has support to widgets, and three sidebars – two at both sides and one last that isn’t really a ‘side’bar, more like a headerbar.


I Miss the Pixels
Download (47KB)

Paranoid

Paranoid screenshot

Paranoid quer ser um clone de Arkanoid, mas ainda não é… foi feito em Python e ainda está nos estágios iniciais. Foi um exercício para aprender um pouco sobre OpenGL e Python.
Acompanha o arquivo GLHelper.py com algumas funções e objetos para ajudar a manipulação de objetos OpenGL bem simples.

Paranoid wants to be an Arkanoid clone when he grows up. It’s made in Python and it’s on the first stages yet. I did it as an exercise to learn more about OpenGL and Python.
Comes with the file GLHelper.py with some functions and objects to help the handling of simple OpenGL objects.

Download (.tar.gz, 3K)

Nethack troll movie

English version below.
Eis aqui um pequeno vídeo que eu fiz enquanto aprendia a mexer no Blender.
Ele mostra um @ entrando por uma porta, enquanto um troll vem do lado oposto da sala. Eu adicionei luz amarela à cena porque faz mais sentido – supõe-se que as salas da masmorra de nethack têm tochas para iluminá-las, ou não?
Note que as chamas das tochas não se movem; eu ainda não aprendi a fazer esse efeito.
Veja também este site para mais arte relacionada a Nethack e outros Roguelikes.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0TOFxvV8E3M&w=480&h=390]
Here’s a small movie I did while learning to use Blender.
It features an @ entering by a door while a troll comes from the other side of the room. I added yellow light to the scene since it makes more sense; the dungeon rooms must have torchs to light them, I suppose.
Notice that the torchs’ flames doesn’t move; I haven’t learn how to achieve that effect yet.
Check this site for more Nethack & Roguelike related art.

Nethack Monk Kick patch

Se um monge puder saltar, ele pode escolher saltar em cima de um monstro, atordoando-o (stunning). HIYAHH!
Baseado numa idéia de ru (r.g.r.n)
If a monk has any means of jumping, he can jump onto a monster, stunning it. HIYAHH!
Based in a YANI by ru (r.g.r.n)
Download (3.4.1, pode ser aplicado emcan be applied to 3.4.3): monkkick-nh341.patch